quinta-feira, 4 de abril de 2013

'·٠•●● É na caminhada com o outro que a vida agrega valores.

(Patricia Costa)


 Que tal aproveitar este espaço  para expressar opiniões, concordar, discordar, desconstruir e reconstruir conceitos ou fortalecer nossos argumentos?
Assistimos o filme '' Meu pé esquerdo'' e será muito  bom poder refletir e dialogar  com você algumas cenas do filme.
Para relembrar reveja a resenha ou assista novamente cenas do filme no YouTube e depois participe fazendo comentários as indagações.


Resenha do Filme: Meu Pé Esquerdo







Christy Brown nasceu em 5 de junho de 1932 e faleceu em 7 de setembro de 1981. De nacionalidade irlandesa, foi escritor, artista plástico e poeta, autor do livro que se chama My Left Foot (Meu Pé Esquerdo) e que deu origem ao filme de mesmo nome. Casou-se com sua enfermeira, Mary Car, em 5 de outubro de 1972.

O filme relata as dificuldades vividas por Christy. Ele que nasceu com deficiência física e paralisia cerebral, o que lhe impedia de movimentar praticamente todo o seu corpo, exceto seu pé esquerdo. Ele conseguiu superar diversos obstáculos como o preconceito, o desrespeito, o descrédito social, além dos problemas familiares como um pai extremamente autoritário e incompreensível (Sr. Paddy), que o julgava como estorvo, uma dificuldade a mais em sua existência. Sua mãe era carinhosa (Sra. Bridget) e, com muito amor e esperança, lhe ensinou o alfabeto e motivou na busca pela superação de seus limites. Esforçou-se na economia para a compra de uma cadeira de rodas, chegando a fazer a família passar frio por falta de carvão no inverno e a se alimentar precariamente para cumprir esse objetivo. Ela confiava que ele poderia encontrar soluções pessoais para as suas eventuais dificuldades. Ao lado de seus 13 irmãos buscava incluí-lo nas atividades de recreação, tanto quanto possível.

Mesmo com a atrofia de um dos membros e da paralisia cerebral, Christy, usando seu pé esquerdo, fez os seus primeiros rabiscos num pequeno quadro negro que tinha no chão de sua casa.

Sua mãe conheceu a Dra. Eileen Cole, que era especialista em paralisia cerebral. Ela convidou Christy a freqüentar sua clinica na cidade de Dublin. Ele não se adaptou por ser tratado como criança. Mas resolveu aceitar a ajuda da médica que, com uso de técnica da logopedia, fez com que ele pronuncie melhor as palavras (até então só sua mãe o entedia).


Com todos esses avanços ele alcançou o reconhecimento de sua família e notáveis realizações na arte e na literatura. Percorreu uma fascinante trajetória de vida, conseguindo vencer vários obstáculos com a ajuda de sua mãe e irmãos. Foi capaz de se auto-sustentar e sustentar sua família.

A história de Christy é um convite à reflexão e conscientização, pois nos ajuda a compreender as dificuldades e as necessidades de quem tem algum tipo de deficiência, nos convidando ao respeito e alteridade dos deficientes.



O filme foi exibido pela primeira vez no ano de 1989, do gênero drama biográfico dirigido pelo irlandês Jim Sheridan e com roteiro baseado na autobiografia de Christy Brown, sendo ganhador do Oscar em 1990, vencendo nas categorias de Melhor Ator Principal (Daniel Day-Lewis) e Melhor Atriz Coadjuvante (Brenda Fricker). Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado. BAFTA 1990 (Reino Unido), venceu nas categorias de Melhor Ator (Daniel Day-Lewis), Melhor Ator Coadjuvante (Ray McAnally). Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Maquiagem e Melhor Roteiro Adaptado. Prêmio David di Donatello 1990 (Itália), Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Globo de Ouro 1990 (EUA), indicado nas categorias de Melhor Ator - Cinema (Daniel Day-Lewis) e Melhor Atriz Coadjuvante - Cinema (Brenda Fricker). Independent Spirit Awards 1990 (EUA) e venceu na categoria de Melhor Filme


Participe comentando...

1)Como Christy Brown era tratado pela sua família e a sociedade? Que semelhanças ou estranhamentos você percebe  na convivência com pessoas com deficiência?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Aprendendo com William Shakespeare

O Menestrel - William Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
Achei um vídeo para você refletir e se divertir:

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

METODOLOGIA OU TECNOLOGIA?

Certamente muitos de meus colegas educadores, assim como eu, jamais imaginaram que precisariam aprender a trabalhar com tanta tecnologia, quando iniciaram sua vida profissional. É a busca constante de conhecimento e a ousadia de fazer, que possibilita melhor qualidade na atuação. O educador José Manuel Moran em seu texto: A escola que desejamos e seus desafios, confirma:

"Uma boa escola depende fundamentalmente de contar com gestores e educadores bem preparados, remunerados, motivados e que possuam comprovada competência intelectual, emocional, comunicacional e ética. Sem bons gestores e professores nenhum projeto pedagógico será interessante, inovador. Não há tecnologias avançadas que salvem maus profissionais.
São poucos os educadores e gestores pró-ativos, inovadores, que gostam de aprender e que conseguem por em prática o que aprendem. Temos muitos profissionais que preferem repetir modelos, obedecer, seguir padrões, que demoram para avançar. São mais os que adotam uma postura dependente do que os autônomos, criativos, pró-ativos. Sem pessoas autônomas é miuto difícil ter uma escola diferente, mais próxima dos alunos que já nasceram com a Internet e o celular".

http://www.eca.usp.br/prof/moran/escola.htm


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

SONHOS

"SEM SONHOS, AS PERDAS SE TORNAM INSUPORTÁVEIS, AS PEDRAS DO CAMINHO SE TORNAM MONTANHAS, OS FRACASSOS SE TRANSFORMAM EM GOLPES FATAIS.
MAS, SE VOCÊ TIVER GRANDES SONHOS...
SEUS ERROS PRODUZIRÃO CRESCIMENTO,
SEUS DESAFIOS PRODUZIRÃO OPORTUNIDADES,
SEUS MEDOS PRODUZIRÃO CORAGEM.
POR ISSO, MEU ARDENTE DESEJO É QUE VOCÊ
NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS."
Augusto Cury